segunda-feira, 24 de outubro de 2011

INSTITUIÇÃO SOCIAL E CONTROLE

INSTITUIÇÕES SOCIAIS

         Podemos definir Instituição Social como um tipo de estrutura ou uma unidade de um sistema social governada, de um lado, por expectativas normativas, e formada, de outro, pela interação de uma pluralidade de pessoas que desempenham papéis  e, cada um a seu modo, assimilam, internalizam um conjunto de expectativas normativas específico.
Vamos analisar algumas das principais instituições sociais identificando nelas alguns termos funcionais. Possuímos como principais instituições:
1)Família
2)Igreja
3)Governo ou Estado
4)Trabalho



Família
Atitudes e comportamento – Afeição, amor, fidelidade, consideração.
Símbolos – Aliança, nome, brasão, bens de família.
Instrumentos ou aspectos utilitários – Local de residência, casa, móveis.
Expressão estatutária – Certidão de casamento, testamento, genealogia, costumes.

Igreja
Atitudes e comportamento – Respeito, fidelidade, crença, devoção
Símbolos – Cruz, ícone, relicário, altar, púlpito.
Instrumentos ou aspectos utilitários – Missa, culto, oração.
Expressão estatutária – Credo, doutrina, livros sagrados, cânticos.

Governo ou Estado
Atitudes e comportamento – Submissão, espírito de cooperação, crença, obediência.
Símbolos – Bandeira, selo, emblema, hino nacional.
Instrumentos ou aspectos utilitários – Edifícios, logradouros, obras públicas.
Expressão estatutária – Constituição, tratados, leis, decretos.

Trabalho
Atitudes e comportamento – Valor profissional, economia, esforço coletivo, lealdade.
Símbolos – Marca registrada, crachá, logotipo.
Instrumentos ou aspectos utilitários – Loja, fábrica, escritórios.
Expressão estatutária – Contratos, licenças, franquias, estatutos.



Grupo Social e Instituição Social são realidade distintas ou são iguais?
É interessante estabelecer uma diferença entre Grupo Social e Instituição Social. O primeiro é um conjunto de indivíduos com objetivos comuns, envolvidos num processo de interação mais ou menos contínuo. O segundo se baseia em regras e procedimentos que se aplicam a diversos grupos.

As instituições são interdependentes?
Sim, são. Para ficar bem claro esta interdependência vou exemplificá-la. A família que é uma das instituições mais antigas do mundo, passou por vários processos de mudanças, que, acabaram por modificar alguns aspectos em outras instituições. A relação entre homem e mulher na família antiga era de extrema obediência da mulher diante de seu marido. Na época, eram poucas as mulheres  que trabalhavam, portanto dependiam economicamente de seus maridos. Os movimentos feministas que lutaram por direitos iguais ao longo de décadas, através de manifestações e passeatas conseguiram mudar este panorama que era extremamente machista e típico de sociedades patriarcais. A independência feminina acabou contribuindo para o aumento das separações, sendo assim, diante desta nova realidade a justiça ou o sistema judiciário que também é uma instituição, foi obrigada a mudar algumas leis sobre o casamento que também é uma instituição. Ficou instituído então o divórcio na Legislação Brasileira. Vimos então a relação direta de algumas instituições como a Família, Sistema Judiciário e Casamento.

FAMÍLIA
Podemos definir família como grupo primário de forte influência na formação do indivíduo. É o primeiro núcleo de socialização no qual os indivíduos convivem. A estrutura da família pode variar em alguns aspectos no tempo e no espaço. Esta variação pode se referir ao nº e a forma de casamento, ao tipo de família e aos papéis familiares.
QUANTO AO Nº DE CÔNJUGES
Família Monogâmica - é aquela em que a pessoa tem apenas um cônjuge, quer essa relação seja estabelecida por uma aliança indissolúvel, quer se admita o divórcio.
Família Poligâmica - é aquela em que a pessoa pode ter dois ou mais cônjuges. O casamento de uma mulher com dois ou mais homens dá-se o nome de Poliandria.
FORMAS DE CASAMENTO
Endogamia - é o casamento permitido somente dentro do mesmo grupo, da mesma tribo.
Exogamia - é o casamento encontrado na maioria das sociedades modernas, trata-se da união com alguém fora do grupo ao qual pertence.
Homossexual - é a união conjugal entre pessoas do mesmo sexo.
TIPOS DE FAMÍLIA
Conjugal ou nuclear - composta pelo marido, mulher e os filhos.
Consanguínea ou extensa - engloba além do casal e filhos, outros parentes, como avós, netos, genros, noras, sobrinhos, tios e primos.
PRINCIPAIS FUNÇÕES DA FAMÍLIA
Função sexual ou reprodutiva - garante a satisfação dos impulsos sexuais dos cônjuges e perpetua a espécie humana com a geração de filhos.
Função econômica - aquela que assegura os meios de subsistência e bem-estar de seus integrantes.
Função educacional - responsável pela transmissão dos valores e padrões culturais da sociedade.

BIBLIOGRAFIA:Scuro Neto, Pedro - Sociologia ativa e didática : um convite ao estudo da ciência do mundo moderno/Pedro Scuro Neto. _ São Paulo : Saraiva, 2004.
Oliveira, Pérsio Santos de - Introdução à Sociologia : São Paulo - Editora Ática, 2010.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

CIEP 310 E CERGS - 4º BIMESTRE - A FELICIDADE COMO QUESTÃO FILOSÓFICA

A FELICIDADE EM ARISTÓTELES E EPICURO
       Os vídeos que seguem abaixo, trazem como tema o debate filosófico sobre a questão da felicidade pelo olhar de dois filósofos: Aristóteles e Epicuro.
      O primeiro, Aristóteles, possuia a concepção de felicidade (eudemonismo), como uma doutrina moral segundo a qual o fim das ações humanas (individuais e coletivas) consiste na busca da felicidade através do exercício da virtude, a única a nos conduzir ao soberano bem, por conseguinte, à felicidade.
     O segundo, Epicuro, trilha por um outro caminho. Para ele a felicidade é o prazer resultante da satisfação dos desejos. Para isso é necessário a eliminação de certos desejos e a moderação de outros. Portanto, a felicidade se encontra na busca racional do que nos dá prazer. Para essa corrente filosófica, contentar-se com pouco seria o segredo do prazer e da felicidade. Pois quanto menos expectativa se cria, menos se decepciona, e um grande prazer pode advir das coisas mais simples como estar ao lado de um amigo. Gozar o prazer eventual de um banquete ou de um cargo elevado não é proibido, mas não deveria ser desejado sempre, pois, mais cedo ou mais tarde, viriam a insatisfação, o desprazer e a infelicidade.


SEJAM FELIZES!

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

AO MESTRE COM CARINHO

HOMENAGEM A TODOS OS EDUCADORES QUE POSSUEM O IDEAL DE TRANSFORMAÇÃO DO MUNDO ATRAVÉS DA EDUCAÇÃO. MESMO LUTANDO E SOFRENDO COM A ATUAL DINÂMICA DO MUNDO QUE NÃO VALORIZA O PROFISSIONAL DA EDUCAÇÃO, ONDE PROFESSORES SÃO AGREDIDOS PELO APARATO DO ESTADO, SEJA VERBALMENTE, ECONOMICAMENTE ATRAVÉS DE SALÁRIOS QUE NÃO DÃO DIGNIDADE À CLASSE OU ATÉ PELO USO DA FORÇA. A DATA DE 15 DE OUTUBRO TEM QUE SER LEMBRADA TODOS OS DIAS, POIS ESTES PROFISSIONAIS, NA ATUAL CONJUNTURA, SÃO OS VERDADEIROS HERÓIS DO BRASIL. PARABÉNS, PROFESSORES!

terça-feira, 11 de outubro de 2011

CERGS E CIEP 310 - 3º ANO - AULA DE SOCIOLOGIA SOBRE ESTRUTURA FUNDIÁRIA E CONFLITOS RURAIS



ESTRUTURA FUNDIÁRIA  E CONFLITOS SOCIAIS NO BRASIL

Conceito
Estrutura Fundiária: Denomina-se  a forma como as propriedades agrárias de uma área ou país estão organizadas, isto é, seu número, tamanho e distribuição social.

A TERRA É DO REI?
Em 1500 Pedro Álvares Cabral invadiu estas terras, gostou, e declarou que a “ilha” era do rei. Não perguntou, contudo, às diversas nações, que aqui viviam há milhares de anos, o que achavam. Conforme descobertas em grutas de São Raimundo Nonato, Piauí, tinha gente neste território há 45 mil anos! Segundo o poeta Camões, o objetivo dos colonizadores era dilatar a fé e o reino. Em nome da fé, a área foi denominada Ilha de Santa Cruz. Constatou-se, depois, que era mais do que uma ilha e recebeu novo nome: Terra de Vera Cruz. Trouxeram muito de cruz, e pouco de ressurreição para os habitantes...Mas farejavam a dilatação do reino. Daí encontraram uma madeira preciosa, Brasil, e, como o reino português era mais importante que a fé, o país recebeu o nome de Brasil.
O rei, muito ocupado no palácio resolveu dividir a terra entre amigos. E o povo trabalhador sem nada! A escravidão indígena foi sendo substituída pela africana. Em 1822 Dom Pedro I, heroicamente, berra nas margens do Ipiranga nossa independência. Não éramos mais colônia portuguesa! Criou-se um vazio jurídico. De quem é a terra? Não era mais dos índios, não era do império além-mar! Livres as terras assim permaneceu por tempo curto. Um movimento abolicionista sacudia o mundo e o próprio Brasil. Não era possível manter a escravidão legal por longo período. Por isso promulgou-se uma lei em 1850, tornando cativa a terra.  O acesso a terra passou pela mediação do dinheiro. Quer terra? Cadê o dinheiro? De tal forma que em 1888 se decretou a abolição da escravatura e os fazendeiros podiam rir tranquilos: para onde os escravos iriam? Não tinha dinheiro para comprar terra . O jeito era permanecer onde estavam. Joaquim Nabuco, Abolicionista famoso, dizia corretamente que abolir a escravidão, sem resolver o problema da terra, era criar uma nova escravidão. (Extraído da revista : Mundo Jovem, Porto alegre, ano XXXI, n°244,julho/93)


ESTRUTURA FUNDIÁRIA

Uma tentativa de classificar as propriedades rurais, conforme sua dimensão, foi realizada em 1964 pela Estatuto da Terra. Essa classificação, ainda válida, tem por base a noção de módulo rural, que se refere a uma área de propriedades familiar adequada. Ou seja: "um imóvel rural, que direta e pessoalmente é explorado pelo agricultor e sua família, absorva-lhes toda a força de trabalho, garantindo-lhes a subsistência, o progresso social e econômico".
Para   uma  melhor  classificação  das   propriedades foi  preciso padronizar os imóveis rurais, denominados de módulo rural e fiscal. Para estabelecer o   módulo rural e fiscal são analisados basicamente três aspectos:

• Localização: se o imóvel rural se encontra próximo de grandes centros e conta com infra-estrutura terá uma área menor.
Fertilidade e clima: quanto  maior  for  as  condições  para  o  cultivo menor será a  área.
Tipo de produto cultivado: se  uma  região  produz, por  exemplo, mandioca    em nível extensivo a área será maior, agora caso o cultivo seja de morangos com emprego de alta tecnologia sua área é inferior.

Depois de padronizado a medida dos imóveis rurais, foram estabelecidas as categorias de propriedades.
Onde pode ser observado que um  dos grandes problemas agrários do Brasil é a sua estrutura fundiária: de um lado, um pequeno número de grandes proprietários de terras - os latifundiários -, que monopolizam a maior parte das propriedades rurais; no outro extremo, milhões de pequenos proprietários que possuem uma área extremamente pequena - os minifúndios -, insuficiente para permitir-lhes uma vida decente e com boa alimentação

LATIFÚNDIOS
Nos latifúndios monocultores é alta a produção de gêneros agrícolas, como: cana-de-açúcar, café, trigo, cacau, soja, e frutas tropicais, que são destinados ao mercado externo. Em algumas partes da América Latina as criações de gado de corte, principalmente bovina, também são destinadas à exportação. Esses latifúndios monocultores investem cada vez mais em implementos agrícolas, pois recebem maior apoio dos governos, como subsídios, financiamento e linhas de crédito, ao passo que, nas pequenas propriedades o auxílio do governo é quase inexistente.
MINIFÚNDIOS
Já os minifúndios, que são as pequenas e médias propriedades, que respondem por uma parcela significativa dos produtos destinados a alimentação básica da população, como: milho, feijão, batata, inhame e mandioca, também por uma pequena parcela da produção pecuária. Porém, a produtividade é baixa nessas propriedades pois elas não conseguem se modernizar em razão da falta de apoio financeiro e assistência técnica. São propriedades familiares.

Poucos latifúndios ocupam a maior parte da área total brasileira e o grande número de minifúndios não chega a ocupar 2% dessa área. Como consequência temos um grave quadro socioeconômico: Poucas propriedades rurais (43 956) com 1000 hectares ou mais concentram mais de 50% da área total do país. Geralmente, uma grande concentração fundiária pode gerar terras ociosas e improdutivas porque seus donos aguardam melhores preços para arrendá-las ou vendê-las (estão concentradas nas regiões Norte e Centro-Oeste).
Muitas propriedades rurais (947 408) não chegam a possuir 2% da área total, inviabilizando, muitas vezes, o plantio de algum produto. A despesa com sementes pode ser maior que o montante obtido com a colheita.
Êxodo rural como consequência da mecanização em algumas grandes propriedades rurais no Centro-Sul e entre os pequenos proprietários, porque produzem pouco, ficam endividados e não têm capital para investir.
Aumento do número de desempregados e subempregados que migram para as periferias das cidades e acabam ocupando áreas de mananciais.
E o fato mais grave: o aumento dos conflitos sociais no campo.

Conflitos Rurais

Os grupos dominantes no espaço social agrário que ocupam, enquanto uma burguesia agrária, uma posição de domínio, na esfera econômica, social e política.
Podemos caracterizar a burguesia agrária como uma fração das classes dominantes cuja especificidade é dada pela apropriação da terra (por propriedade, arrendamento ou ocupação) e pela inversão de capital no processo de trabalho agropecuário.
Para compreender a violência no campo, por conseqüência, é necessário proceder a uma análise das transformações das relações sociais: análise das principais classes - : burguesia agrária: latifundiários e empresários ; camponeses e produtores familiares ; e trabalhadores rurais, permanentes e temporários.

 Os conflitos pela posse e propriedade da terra, presentes em todas as regiões brasileiras, são marcados por inúmeros atos violentos, o que significa uma ação generalizada contra as formas de luta pela terra das populações rurais brasileiras.
No período entre 1988 e 1998, manteve-se elevado o número de conflitos no campo, envolvendo conflitos de terra, ocorrência de trabalho escravo, conflitos trabalhistas e outros tipos de conflitos, vinculados à seca, ao movimento sindical e à política agrícola. A violência nas relações de trabalho, expressa pelo desrespeito às normas trabalhistas.
O caso limite da violência nas relações de trabalho consiste na ocorrência do trabalhador "reduzido à condição semelhante à de escravo.
Assim, encontram-se, como de prática excessiva, o pagamento de salários vis, longas jornadas de trabalho e em péssimas condições, total insegurança e falta de perspectiva."
Também podemos localizar a violência política através da emissão de títulos em áreas de posse, pois, “a maioria dos latifundiários não possuem sequer posse direta, com títulos falsos e, muitas vezes, inexistentes. Em muitos casos, os próprios cartórios registram imóveis sem levar em consideração a posse legítima, via usucapião, por parte dos lavradores".
À falsificação de títulos e "grilagem", na qual tanto estão agindo os falsificadores quanto são responsáveis os "oficiais de Registro de Imóveis, que fazem parecer honesta  esta prática”.
A violência simbólica que seria expressa por diferentes discursos. Por um lado, pela
produção de um discurso da colonização que gerava uma mensagem favorável às novas terras e, assim, induzia as populações a partir. Por outro, pelo discurso das ameaças de morte, das "mortes anunciadas" ou das "mortes juradas".  Devido a classe e dominada, ou seja, os trabalhadores irem ficando sem terra para morar começa a surgir os conflitos e com eles os movimentos.
Movimentos Populares
No nível social a lei prevê a criação de partidos, sindicatos e organizações de classes.
Assim o sindicato representa os jornalistas, os metalúrgicos, os comerciários . Alguns partidos , ou sindicato, pode ajudar a caminhada do povo para sua libertação. Com a função de fazer valer o seu direito e o seu poder na sociedade. Nos últimos vinte anos, surgiram, no Brasil, associações e movimentos não previsto em lei  nem criados por entidades oficiais. Um  acontecimento importante foi a organização do movimento dos trabalhadores do sem terra (MST).


O que é Reforma Agrária?

      Reforma Agrária é a reorganização da estrutura fundiária com o objetivo de promover a distribuição mais justa das terras. No Brasil, país onde as desigualdades no campo estão entre as maiores do mundo (1% dos proprietários detém cerca de 50% das terras), existe o INCRA, que é o órgão governamental responsável pela gestão desses problemas. Para os defensores da reforma agrária, a redistribuição fundiária e reforma agrícola é considerada essencial para o desenvolvimento econômico e social de um país. Ela daria oportunidade às populações rurais carentes, os camponeses pobres que não têm condições de prover sua subsistência. Ao mesmo tempo, transferiria terras improdutivas dos grandes proprietários, que não as aproveitam apropriadamente, as fornecendo aos pequenos agricultores, o que levaria ao aumento de sua produtividade.

MST e Reforma Agrária

      Se a reforma agrária do nosso país não estivesse ruim, com certeza este Movimento Social não teria sido fundado, e seria bem diferente, a Reforma Agrária cresceria e beneficiaria milhões de pessoas. Se o Governo investisse nesta tal Reforma, o povo e o Governo trabalhariam juntos, o Governo ajudaria na situação Agrária e o povo iria ajudar na economia. Os dois, Governo e Povo, cresceriam juntos.

 O que se dá a perceber é que o Estado atual está fraco, não existe mais justiça e muito menos poder. O Poder Público parece desrespeitar os direitos de cada cidadão, tanto direitos sociais, como econômicos e culturais. A realidade agrária do país pode ser resumida em duas palavras: desordem e injustiça. Cada vez mais o apossamento ilícito de terras públicas persiste e ao que parece os Estados incentivam o esbulho e a titulação irregular do solo. Estrangeiros ocupam as terras brasileiras, fator que aumenta assustadoramente, sem o menor controle a até mesmo conhecimento por parte das autoridades. Uma coisa é certa, é forçoso o reconhecimento de que até hoje o nosso país nunca teve uma reforma agrária autêntica, para a eliminação das injustiças sociais.
No ano de 2007 ocorreram diversos homicídios ligados a Conflitos Agrários e o MST. Isto aconteceu em uma expulsão de famílias do campo. E além desses homicídios o que mais cresce é o número de casos de escravização de trabalhadores na zona rural, por exemplo, em 2006 foram encontrados 6.953 escravos em 16 Estados, com 3.633 pessoas regatadas; Em 2007 foram encontrados 8.653 trabalhadores em 18 Estados, com o resgate de 5.974 pessoas. Entre 1995 e 2007, foram oficialmente encontrados, em todo o território Nacional, 30.036 trabalhadores em condição análoga de escravos. Uma conclusão se impõe diante dessa triste realidade: nenhum país mantém inocentemente, durante séculos, o sistema agrário fundado no latifúndio e na escravidão.
O MST mostra clareza no seu futuro objetivo. O que, na verdade, tende a ser mostrado, é que o MST perde todos os direitos ao invadir terras e propriedades que pertencem a outras pessoas. O MST, assim, acaba tentando fazer com que a justiça seja realizada forçadamente, já que ela não é feita normalmente. Com base uma frase de Rui Barbosa “A força do direito deve superar o direito da força” vemos que, neste caso, o MST faz uso da força, pois não acreditam mais “na força do direito” que é arrancada, brutalmente, pelo Governo ao prometer fazer coisas, e não cumpri-las. O MST invade terras, pistas, campos, e vários outros lugares assim tirando o direito do próximo, impedindo até o direito de ir e vir. Uma coisa certa a ser dita é que não há como este problema ser resolvido sem o investimento do Governo. A Reforma Agrária no Brasil tem sido objeto de vergonha, injustiça e desordem, e o Governo nada faz quanto a isto, promete, mas nada cumpre e as promessas que por ele são esquecidas, o MST tenta fazer acontecer na “força bruta”. Finalizando esta opinião, damos ênfase a esta frase: “Seu direito acaba onde o meu começa” o MST perde completamente toda a razão e o direito à protestos ao invadir e danificar imóveis e pertences de outros. Fazendo com que todas as argumentações e objetivos a serem alcançados percam o valor.


"A terra não pode ser mera reserva de valor para os que especulam com o seu preço, porque só nela os homens encontram a vida." (Ulysses Guimarães)


"Tudo que nasce na terra é criado para uso dos homens." (Cícero)


"Terras cultiváveis são deixadas ao abandono pelos proprietários. Títulos legais para a posse de um pequeno pedaço de terra cultivado por conta própria há anos são preteridos ou ficam sem defesa diante da 'fome da terra' de grupos mais potentes." (Papa João Paulo II)


"Toda a terra dos homens tem sido também até hoje terra da fome."
(Josué de Castro)
















quarta-feira, 21 de setembro de 2011

MÚSICA FILOSOFIA - POR MARTINÁLIA



Filosofia

Noel Rosa

O mundo me condena, e ninguém tem pena
Falando sempre mal do meu nome
Deixando de saber se eu vou morrer de sede
Ou se vou morrer de fome
Mas a filosofia hoje me auxilia
A viver indiferente assim
Nesta prontidão sem fim
Vou fingindo que sou rico
Pra ninguém zombar de mim
Não me incomodo que você me diga
Que a sociedade é minha inimiga
Pois cantando neste mundo
Vivo escravo do meu samba, muito embora vagabundo
Quanto a você da aristocracia
Que tem dinheiro, mas não compra alegria
Há de viver eternamente sendo escrava dessa gente
Que cultiva hipocrisia


MAIS UM POUCO DE NOEL ROSA

Esta música é composta por um dos mestres da música brasileira Noel Rosa, que em suas composições adicionava elementos socioculturais do Brasil da década de trinta e a construção da "brasilidade".
Sempre sútil e preocupado com os problemas sociais que eram característicos desta época, desigualdade social, a política coronelista, o processo de urbanização do Rio de Janeiro que tirou dos cortiços do centro do Rio a população pobre e que depois, acabou migrando para os morros e para o subúrbio. Outro aspecto que podemos destacar em algumas composições é a crítica ao mundo capitalista, por impor sua ideologia consumista e novos padrões de valores que eram adotados pela sociedade da época.
A idéia central da música Filosofia é o lamento do sambista diante do fato de quererem lhe dizer como ser feliz, como devia se portar um indivíduo para que fosse bem aceito na sociedade. Tal necessidade não importava àquele que via, justamente no afastamento dos valores elitistas e ilusórios, o caminho para o sucesso.
Estando o poeta convicto de que sua posição de rebelde social era a ideal frente à falsidade do valor do dinheiro, termina por profetizar o destino reservado aos que se vendem à superficialidade da sociedade de consumo, ao espectro da riqueza e do glamour dos objetos caros e inúteis. Esse indivíduo seria um servo da mentira forjada para iludi-lo, um escravo do mundo que ele mesmo ajudou a erguer.

ORIENTE MÉDIO E A ESQUERDA BRASILEIRA


Magreb, Oriente Médio e a esquerda brasileira
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Escrito por Milton Temer e Juliano Medeiros   
Quarta, 24 de Agosto de 2011
  
Passados seis meses da derrubada das ditaduras Ben Ali e Mubarak na Tunísia e no Egito, que balanço podemos fazer dos episódios considerados por parte da esquerda – aquela já habituada a ver crises revolucionárias onde existem limitadas crises sociais – importantes processos de revoluções democráticas?
De fato não existem mais os governos anteriores tais como se apresentavam antes, acobertados pelas potências capitalistas ocidentais que ali tinham garantia da ação libertina de suas corporações privadas e onde o Estado agia abertamente na repressão e desmonte do movimento social organizado e dos partidos de esquerda. Hoje, agem de forma bem mais refinada: não existe a polícia secreta, as ruas não escondem segredos. Mas se mantêm inflexíveis na defesa da estrutura sócio-econômica anterior; na intocabilidade dos interesses das grandes corporações multinacionais ali operando e no alto porcentual de participação dos militares na economia nacional – os mesmos que sustentaram e eram aliados de Mubarak.
Em outras palavras, garantem uma “transição tutelada” que ainda não conseguiu sequer assegurar o surgimento de regimes democráticos, mesmo no sentido de uma democracia liberal típica do ocidente. Claro, existe a compensação simbólica da abertura da fronteira de Gaza. Mas sem nenhuma mudança fundamental no posicionamento em organismos internacionais sobre as atrocidades de Israel na região.
E é compreensível que tão pouca coisa tenha mudado. Porque, para além do julgamento dos repressores às manifestações da Praça Tahrir, poucos itens a mais existem como pólo de unidade da frente de oposição, a despeito dos esforços de uns poucos segmentos mais politizados. Depois de tanto tempo desestruturado, o movimento social, fragmentado, sem partidos de esquerda representativos, destruídos pela cooperação entre os militares traidores de Nasser e os interesses políticos da Irmandade Muçulmana, tinha limites estreitos de conquista. Mas, o que é positivo, foram bem mais longe do que os movimentos similares no Catar, Jordânia, Iêmen, Bahrein e Arábia Saudita, onde o status quo se manteve quase na íntegra, com a manutenção dos mesmos capatazes do imperialismo à frente destes diversos governos.
Para quem testemunhou, ao vivo ou a cores, as expectativas e os momentos dramáticos que marcaram processos de grande mobilização no final dos anos 60, na Europa e na América Latina, onde verdadeiras revoluções pareciam estar batendo à porta, não foi difícil concluir que só por ingenuidade alguém imaginaria que estamos diante de processos revolucionários – seja no sentido marxiano do termo, seja naquele consagrado pelo pensamento social do século XX. Mais grave ainda, exigir que fossem movimentos revolucionários capazes de, para além de governos, terem a capacidade de derrubar regimes.
Que fique bem claro: não estamos, com tais premissas, tentando propor apenas mais radicalização. Entendemos, sim, que movimentos sociais, por si, muito pouco podem obter de conclusivo no mundo de hoje por absoluta incapacidade deliberativa. A não ser que consigam uma ruptura ideológica no bojo das Forças Armadas, pelo que podem partir para uma total desconstrução do regime vigente, é dentro da luta institucional que conseguirão as condições capazes de assegurar transformações mais profundas.
E nesse contexto é que devemos propor a análise de perdas e ganhos dos processos, sabendo identificar as características específicas de cada um deles, e admitindo que, em determinadas circunstâncias, somos obrigados a nos localizar no “menos pior” para a solução de conflitos, mesmo que isso nos desagrade. Quem tem tradição na luta democrática como determinante, na busca estratégica do socialismo, não tem problemas em afirmar que a oposição à hegemonia imperialista pode ser o determinante. E é isto, por exemplo, que está em jogo na diferença de tratamento que devemos dar aos casos da Líbia e da Síria, hoje transformados em alvos principais, depois que os ataques e ameaças ao Irã resultaram em absolutamente nada.
Todos louvamos a independência do governo brasileiro com respeito ao governo Ahmadinejad, enquanto o Departamento de Estado americano, a União Européia e todas as forças reacionárias do mundo – as mesmas que não se vexam em tratar o sionismo xenófobo de Israel como vítima do “terrorismo” palestino – se empenhavam em garantir a sobrevivência de uma oposição laica, porém pró-imperialista e até saudosa da ditadura Pahlevi. Por que agora parte da esquerda não se manifesta diante da flagrante omissão do governo de Dilma diante das assumidas pretensões intervencionistas das potências ocidentais na Líbia e na Síria? Pior que isso: não será difícil encontrar quem ache que o Brasil deveria, a exemplo das potências imperialistas, romper imediatamente relações com o governo sírio!
Ahmadinejad era algum modelo de revolucionário que nos pudesse servir de exemplo? Nem de perto. Mas era alvo do imperialismo exatamente por não compor com o governo israelense. Agora, diante do fracasso da investida inicial, ninguém fala mais do perigo nuclear no Irã, e as baterias se voltam para outros alvos - Kadafi, na Líbia, e Bashar Al-Assad, na Síria. Principalmente este último, por conta do empenho da quadrilha familiar que se apropriou da Arábia Saudita – a monarquia Saud, sócios históricos do complexo industrial-militar-petrolífero ianque. A partir da Arábia Saudita, a elite econômica sunita, inimiga dos alauítas, minoria popular a qual pertence Assad, é armada e estimulada à violência contra o regime sírio, que, a bem da verdade, responde na mesma moeda.
E como se comportam agora os mesmos que não tiveram problemas na defesa de Ahmadinejad? Inverteram o rumo para o sentido oposto, e se somaram àquela parte da intelectualidade social-democrata européia, a mesma que embarcou no apoio ao caráter “humanista” da intervenção da OTAN nos Bálcãs, cujas seqüelas trágicas estão até hoje alimentando a violência naquela região. Embarcam, in extremis, no apoio aos bombardeios sobre Trípoli e não se questionam sobre que tipo de opositores se levanta contra os hoje decrépitos Kadafi e Al-Assad. Dão toda credibilidade àquela verdadeira quadrilha que caracteriza o comando rebelde de Benghazi, ou aos mercenários provocadores sunitas, armados e financiados pelos sauditas.
Pois deveriam ler o documento do Partido Comunista Sírio, opositor pela esquerda ao governo sírio, mas que não se mistura com a parte da oposição manipulada pelo exterior e que recebe toda a cobertura para qualquer informação que “uma fonte não identificável” fornece sobre massacrantes ataques das forças leais ao governo.
Em ambos os casos estabelece-se a questão: a esquerda revolucionária mundial ganha ou perde com a vitória das intervenções “humanitárias” agora localizadas na Líbia e em parte mínima da Síria? Quem se beneficiará com a queda dos dois ditadores – tais como são qualificados Kadafi e Assad pelas ditaduras do capital neoliberal ocidental?
Essa é a questão a responder pelas esquerdas racionais, conscientes de suas limitações e das possibilidades de avanço real na conjuntura presente do norte da África e do Oriente Médio. Que eixo-referencial deve nos orientar? Aquele que obriga tais regimes a reformas que impeçam o avanço do neoliberalismo, consciente do enfraquecimento desses países diante do fim da polaridade EUA-URSS? Ou a submissão a conceitos virtuais de uma democracia liberal, na verdade traduzidos em recolonização explícita desses territórios, através de beleguins locais?
Mais cedo ou mais tarde, a história cobra sua conta. O absurdo apoio às “reformas” de Gorbachev na URSS, que culminaram na restauração capitalista controlada pela máfia pró-Washington, ou a entusiasmada defesa em torno da “revolução” que culminou com a unificação das Alemanhas em uma única potência capitalista, deveria servir de lição àqueles que ora outorgam sua solidariedade aos mercenários de Benghazi. Isso porque, tanto na Líbia quanto na Síria, é isso o que está em jogo. Existe uma oposição progressista, pequena e débil, e outra que se consolida no apoio externo, na intervenção direta – por financiamento econômico e militar. Misturar as duas, para se identificar com a segunda, é o que não podemos fazer. E isto, lamentavelmente, é o que parece prevalecer em certas correntes que têm por hábito superestimar avaliações, a despeito de todas as frustrações que já constataram.
Não se trata, para a esquerda racional, de se identificar com Kadafi, Assad ou Ahmadinejad. Mas trata-se, isso sim, de não permitir ao imperialismo ianque e seus acólitos conservadores da União Européia de recuperarem o terreno que perderam nas intervenções criminosas do Afeganistão e do Iraque.
Mas por força da limitação de espaços: o que, então, a esquerda socialista e democrática deve tirar de todas essas experiências que não são, na forma, sequer originais e nem as mais profundas?
Antes de tudo, a conclusão de que, no mundo atual, mais que tudo há que se lutar pela garantia de melhores condições para a luta de massas. Isso passa pela organização de instrumentos políticos a serviço das transformações, profundamente comprometidos com as causas democráticas e orientados por uma estratégia de superação do capitalismo – precisamente o que têm faltado, por exemplo, aos jovens indignados da Europa. Para isso, criar condições à ocupação de espaços nas instituições do Estado burguês que pretendemos desconstruir é um elemento decisivo. Ou seja, não ter medo de ampliar as forças para dentro do campo do inimigo (qual o efeito, por exemplo, da existência de uma frente política com influência de massas na Tunísia diante dos processos que lá tiveram sua origem?).
Nessa batalha também podem ser forjadas operações deliberativas eficazes, em forma de lei, para combater as próprias leis. Diante disso, há os que dirão “Ah... mas não temos forças para isso. A direita sempre dominará as famigeradas instituições republicanas”. Sempre, não. As contradições entre eles já nos levam, no Brasil, a visualizar a possibilidade concreta de pôr fim, por exemplo, ao financiamento privado de campanhas eleitorais, com o que as possibilidades dos socialistas se alteram para melhor.
E se não tivermos forças para aumentar a representação parlamentar, muito menos teremos para nos impor por vias alternativas mais significativas quando as condições históricas e conjunturais assim o exigirem. Esse talvez seja um dos grandes ensinamentos das revoltas no Magreb e Oriente Médio: advogar por um acúmulo de forças que gere condições para as mudanças que defendemos é muito mais eficaz que comemorar qualquer centelha que, longe das condições adequadas, jamais poderá incendiar a pradaria. 

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

VISITA A UFRJ DOS ALUNOS DO CIEP 310 - PROJETO CONHECENDO A UFRJ



CONHECENDO A UFRJ

Alunos do 3º ano do ensino médio do CIEP 310 conhecendo as instalações da UFRJ e um pouco sobre os cursos que a universidade oferece, através de palestras para os futuros estudantes. Nas palestras  foram apresentados os aspectos pertinentes aos cursos como: grade curricular, média salarial, mercado de trabalho, modo de ingresso, programa de auxílio aos alunos carentes,etc. Os alunos puderam também fazer perguntas tirando algumas dúvidas sobre as futuras profissões. Vale destacar a importância deste contato dos alunos da rede pública de ensino com as universidades públicas visando à inserção destes jovens em instituições que oferecem ensino superior de qualidade e que ,na maioria das vezes, suas vagas são preenchidas por alunos da rede particular. De acordo com os ideais de Democracia, todos, independente de cor, religião, classe social, etnia,  possuem o direito de um ensino superior de qualidade para construção de uma sociedade mais justa.



domingo, 21 de agosto de 2011

CERGS - TURMAS 2001 E 2002 - 3º BIMESTRE - FILOSOFIA - (1ª PARTE) AULA SOBRE AS VÁRIAS FORMAS DO CONHECIMENTO.


AS VÁRIAS FORMAS DO CONHECIMENTO HUMANO NA FILOSOFIA (1ª PARTE)

Epistemologia = Conhecimento Humano
O conhecimento humano é fruto da interação entre o sujeito e o objeto.
Concreto o que construímos a partir da experiência sensível, pontual, particular  ( um ser humano, um gato,  uma fruta, etc.).
abstrato o conhecimento mais distante do da realidade concreta, o qual diz respeito a elaboração de conceitos mais gerais e universais tais como humanidade, justiça.
TIPOS DE CONHECIMENTO
O SENSO COMUM é um conhecimento espontâneo,
O CONHECIMENTO RELIGIOSO é voltado para o sagrado.
O CONHECIMENTO FILOSÓFICO  é um conhecimento totalizante e lógico, revela sua beleza e dramaticidade.
O CONHECIMENTO CIENTÍFICO        ( Ciências da natureza) é essencialmente experimental.
RACIONALIDADE E NEUTRALIDADE DA CIÊNCIA  o conhecimento científico tem a neutralidade absoluta e por nada é afetado, assemelha-se a uma fortaleza hermética e inexpugnável, quase sagrada.

PLATÃO E A FUNDAÇÃO DA METAFÍSICA
Metafísica – Refere-se aquilo que está, além da física que a transcende.
Segundo Platão a primeira navegação, ( filosofia naturalista)  entregue somente, à força e influência  da   física e  de  seus  elementos ( terra, água, fogo, ar, etc,), mostrou-se  ineficaz
para explicar a complexidade não só do universo humano, mas também de muitos aspectos do mundo real. Sendo assim ele se julga responsável pela nova empreitada que abriria ao ocidente uma nova dimensão a metafísica. Com a proposta de descobrir as verdadeiras causas do real, além das causas físicas ( O ser inteligível).
A TEORIA DAS IDÉIAS
Para Platão as idéias que estão no hiperurânio (mundo das idéias, ideal, inteligível) são os verdadeiros e supremos paradigmas e causas do mundo sensível (o mundo das cópias imperfeitas, das sombras de tudo que existe no mundo inteligível) abandonando esse conhecimento imperfeito temos mais chances de alcançar o conhecimento perfeito. (hiperurânio).
CONCEPÇÃO DUALISTA DE HOMEM
            O ser humano é constituido de corpo e alma, e o primeiro é uma espécie de cárcere da segunda, que é eterna e pode ser compreendida a partir de três aspectos básicos: concupiscível ( cobiça,apetite sexual excessivo); o irascível ( cólera , desejo de vingança) e o racional ( razão).
Esse contexto dualista deixaria uma missão para o homem, de aperfeiçoar a alma, valorizando seu aspecto racional, para se ver livre das amarras do corpo.

 O CONHECIMENTO COMO LEMBRANÇA E SEUS GRAUS: A OPINIÃO E A CIÊNCIA
Reminiscência e anamnse  – o esforço humano para lembrar das coisas do mundo ideal, como Platão designa o processo de conhecimento.
 Doxa – conhecimento imperfeito, próprio mundo sensível, as meras opiniões.
 Episteme – a ciência do conhecimento pela excelência, o conhecimento ideal.
Para Platão os homens tiveram em um dado momento, como morador do mundo das idéias. No entanto quando encarnadas as almas se tornam prisioneiras do corpo. Assim toda busca pelo conhecimento nada mais é do que o esforço para lembrar daquilo que outrora conhecemos, e passar assim da doxa para a episteme. ( teoria da reminiscência).

ARISTÓTELES E O REALISMO
Enquanto Platão considerava o processo de conhecimento um conjunto de eventos da alma, Aritóteles os vê como elementos indispensáveis a esse processo. Com os dados que aprendemos por meio do sentido e guardamos em nossa memória, damos o primeiro passo ao conhecimento.
TIPOS DE CONHECIMENTO
Aristóteles dividiu as ciências em: teoréticas são os que buscam o conhecimento pelo conhecimento, não implica transformação de objetos,  essencilmente reflexivo; prático tem como finalidade a perfeição ético-política, tem como agente, causa e finalidade no próprio homem e sua vontade racional e a poiéticas referem-se ao engenho humano, à capacidade humana de fabricar e transformar.
SUBSTÂNCIA, ESSÊNCIA E ACIDENTE
Substância é uma categoria imprencindível para existencia de todas as coisas. Essência é o que não é desacartável, sem o qual as coisas perderiam sua identidade. Já acidente pode estar ou não presente, que a identidade das coisas não se altera.
EX: Na substância do ser humano, a racionalidade é essencial, mas a magreza é acidental.

HILAMORFISMO OU TEORIA DA MATÉRIA E FORMA
Hilaformismo é uma teoria segundo a qual todos os corpos do universo são compostos por dois princípios distintos, porém complementares: a matéria e a forma.
Sem matéria, não há realidade sensível.

TEORIA DO ATO E POTÊNCIA
Há relação entre as teorias do ato e potência e da matéria e forma.
EX: Uma folha lisa de papel é em potencial, um barquinho, pois se tornará um quando receber a forma de barco pelas mãos de alguém.

ATO PURO, PRIMEIRO MOTOR, DEUS
            Tudo o que existe contém, como vimos, ato e potência. Um dia não existiu e precisou que algo o movesse para sua existência. Ex: Este computador em que digito este texto tem, como tudo, ato e potência, um dia não existiu, precisou dos técnicos para isso, que um dia não existiu e precisou de seus pais para isso, e daí por diante.

AS QUATRO CAUSAS
 O filósofo não aponta uma, mas quatro causas para todas as coisas existirem:
 Causa material
Diz respeito a matéria que compõe alguma coisa
Causa eficiente
Diz respeito a quem ou o que, efetivamente proporcionou o movimento que fez com que a coisa acontecesse.
Causa formal
Diz respeito à forma da coisa, aquilo que a identifica.
Causa final
Diz respeito a finalidade última da coisa.

FÍSICA E ASTRONOMIA
O movimento é a passagem da potência para o ato.
Exemplos
Substância
Geração e corrupção
Quando um ser nasce ( geração) Quando morre ( corrupção).

COMPOSIÇÃO DOS CORPOS
Segundo Aristóteles os corpos de nosso mundo são compostosde água, terra, água, fogo e ar. Os corpos celestes são compostos por éter.

O GEOCENTRISMO ARISTÓTELICO
A teoria geocentrica também chamada de teoria aristotélicoptolomaica, por ter sido elaborada por Cláudio Ptolomeu, astrônomo e geógrafo grego do século II com base nas idéias de Aristóteles. Essa teoria diz que a Terra e imóvel e a seu redor gira todo o restante do universo.
A concepção aristotélica de universo marcou de maneira decisiva o ocidente, foi assimilada por outros pensadores e perdurou até o século XVII, quando assumindo as teses copernicanas, Galileu Galilei consegui derrubar o geogentrismo aristotélico.

A FORMAÇÃO DO HOMEM DE FÉ
Tanto a Patrística ( é uma síntese entre a filosofia clássica e a religião cristã desenvolvida pelos chamados Padres da Igreja) quanto a Escolática foram filosofar na fé. Santo Agostinho, representante ilustre da Patrística. É necessário crer para entender e entender para crer, para o filósofo cristão, a filosofia é apenas um
instrumento voltado para compreensão das verdades de fé.
A diferença entre Platão e Agostinho está no fato  de que o primeiro considera o conhecimento da verdade como uma lembrança de conteúdos passados enquanto que o segundo a considera uma luz eterna que procede de Deus possibilitando o conhecimento de verdades eternas

ESCOLÁSTICA
Escolástica designa as reflexões que foram desenvolvidas nas escolas medievais, com o objetivo de usar a filosofia como instrumento de estruturação da teologia cristã).
Os temas básicos estavam ligados as questões concernentes a Deus e a religião, bem como nas questões metafísicas ligadas principalmente à filosofia aristotélica.

Copérnico, Galileu, Newton, Descartes e Bacon lideram a constituição do novo paradigama. O homem abandonou aos poucos, a explicação de caráter religioso, que tomavam conta de seu imaginário e buscou a constituição de uma racionalidade autônoma.

NICOLAU COPÉRNICO
FUNDADOR DA ASTRONOMIA MODERNA
             Não participou do movimento chamado Revolução Científica. Sua teoria heliocêntrica, o sol como centro do universo) pos em apuros o geocentrismo aristotélico-ptolomaico fornencendo subsídios para derrubarem os paradgmas medievais.








sexta-feira, 19 de agosto de 2011

VÍDEO DA MÚSICA "CLASSE MÉDIA" DE MAX GONZAGA UTILIZADA NA AULA DE SOCIOLOGIA SOBRE ESTRATIFICAÇÃO E MOBILIDADE SOCIAL NO 1º ANO DO CIEP 310

CIEP 310 - 2º ANO - SOCIOLOGIA - 3º BIMESTRE - ATIVIDADE AVALIATIVA SOBRE O FILME "A ONDA"


SOBRE O FILME "A ONDA".

"A Onda", filme que retrata a forma como os indivíduos tornam-se adeptos de regimes autocráticos, perdendo sua emancipação e sua própria identidade. Podemos também analisar o perigo da centralização do poder e da existência de líderes que podem levar uma nação ou um determinado grupo ao caos.

ATIVIDADE SOBRE O FILME.

1- Qual o tema do filme? O que os realizadores do filme tentaram nos contar? Eles conseguiram passar sua mensagem? Justifique sua resposta.
2- Você aprendeu alguma coisa com este filme? O quê?
3- Qual o seu personagem favorito no filme? Por quê?
4- Qual personagem de que você menos gostou? Por quê?
5- Distinguir os princípios fundamentais do  Fascismo italiano.
6- Definir os princípios fundamentais do Nazismo.
7- Dê um exemplo histórico que se assemelhe com o que ocorreu no filme "A Onda".
8- Seria possível atualmente a existência de alguma forma de poder parecida ou equivalente a que foi mostrada no filme? Justifique a sua resposta.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

3º BIMESTRE - 1º ANO - CIEP 310 - AULA DE FILOSOFIA - FILOSOFIA PRÉ-SOCRÁTICA

AULA SOBRE FILOSOFIA PRÉ-SOCRÁTICA
PERÍODO QUE ABRANGE AS REFLEXÕES FILOSÓFICAS DESDE TALES DE MILETO, NO SÉCVII a.C., ATÉ O SURGIMENTO DE SÓCRATES, NO SÉC.V a.C.
PODEMOS DIVIDIR ESTE PERÍODO EM DUAS ESCOLAS;
  1. ESCOLA JÔNICA
  2. ESCOLA ITALIANA

ESCOLA JÔNICA
CARACTERIZA-SE SOBRETUDO PELO INTERESSE PELA PHYSIS, PELAS TEORIAS SOBRE A NATUREZA.
ESCOLA ITALIANA
CARACTERIZA-SE POR UMA VISÃO DE MUNDO MAIS ABSTRATA, MENOS VOLTADA PARA UMA EXPLICAÇÃO NATURALISTA DA REALIDADE, PRENUNCIANDO EM CERTO SENTIDO     O
SURGIMENTO DA LÓGICA E DA METAFÍSICA,SOBRETUDO NO QUE DIZ RESPEITO AOS  ELEATAS.
Metafísica - constitui um saber que pretende penetrar no que está situado para além ou detrás do ser físico enquanto tal.
FILÓSOFOS DA ESCOLA JÔNICA
  1. TALES DE MILETO E SEUS DISCÍPULOS, ANXIMANDRO E ANAXÍMENES.
  2. XENÓFANES DE COLOFON
  3. HERÁCLITO DE ÈFESO
FILÓSOFOS DA ESCOLA ITALIANA
  1. PITÁGORAS DE SAMOS, ALCMEON DE CROTONA, FILOLAU DE CROTONA E A ESCOLA PITAGÓRICA.
  2. PARMÊNIDES DE ELEIA, E A ESCOLA ELEÁTICA: ZENÃO DE ELÉIA E MELISSO DE SAMOS.
SEGUNDA FASE DO PENSAMENTO PRÉ-SOCRÁTICO, DENOMINADA POR VEZES DE PLURALISTA.
FILÓSOFOS:
  1. ANAXÁGORAS DE CLAZÔMENA.
  2. ESCOLA ATOMISTA; LEUCIPO DE ABDERA E DEMÓCRITO DE ABDERA.
  3. EMPÉDOCLES DE AGRIMENTO.

ESCOLA JÔNICA

TALES DE MILETO
CARACTERÍSTICAS:
  1. EXPLICAR A REALIDADE NATURAL APARTIR DELA MESMA, SEM NENHUMA REFERÊNCIA AO SOBRENATURAL OU AO MISTERIOSO, FORMULANDO ADOUTRINA DA ÁGUA COMO ELEMENTO PRIMORDIAL.
  2. CARÁTER CRÍTICO DE SUA DOUTRINA, ADMITINDO E TALVEZ MESMO ESTIMULANDO QUE SEUS DISCÍPULOS DESENVOLVESSEM OUTROS PONTOS DE VISTA E ADOTASSEM OUTROS PRINCÍPIOS EXPLICATIVOS.
ANAXIMANDRO
CARACTERÍSTICAS:
  1. PRINCIPAL DISCÍPULO DE  E SUCESSOR DE TALES DE MILETO
  2. PROPÔS, O APEIRON (O ILIMITADO OU O INDETERMINADO) COMO PRIMEIRO PRINCÍPIO.
  3. PODE SER CONSIDERADA UM ESFORÇO NA DIREÇÃO DE UMA EXPLICAÇÃO MAIS ABSTRATA.
ANAXÍMENES
CARACTERÍSTICAS:
  1. ADOTOU POR SUA VEZ O AR (PNEUMA) COMO ARQUÉ, UMA VEZ QUE O AR É INCORPÓREO E SE ENCONTRA EM TODA PARTE.
  2. FOI UMA TENTATIVA DE ENCONTRAR, EM UM ELEMENTO DE CARÁTER INVISÍVEL E INCORPÓREO, UMA EXPLICAÇÃO MAIS ABSTRATA DA RALIDADE FÍSICA.

XENÓFANES
CARACTERÍSTICAS
  1. PRECURSOR DO PENSAMENTO DOS ELEATAS.
  2. ATACOU EM SUA DOUTRINA O ANTROPOMORFISMO TÍPICO DA TRADIÇÃO RELIGIOSA GREGA.
  3. DEFENDEU A IDÉIA DE UM DEUS ÚNICO QUE, SEGUNDO ALGUNS, SE IDENTIFICA COM A PRÓPRIA NATUREZA.
  4. ADOTA COMO ELEMENTO PRIMORDIAL A TERRA ONDE SE ORIGINARIAM TODAS AS COISAS.
ESCOLA ITALIANA

PITÁGORAS
CARACTERÍSTICAS:
  1. REPRESENTA A PERMANÊNCIA DE ELEMENTOS MÍTICOS E RELIGIOSOS NO PENSAMENTO FILOSÓFICO.
  2. DEFENDE UMA CONCEPÇÃO DE IMORTALIDADE E DE TRANSMIGRAÇÃO (METEMPSICOSE) DA ALMA.
  3. DEFENDEU A DOUTRINA SEGUNDO A QUAL O NÚMERO É O ELEMENTO BÁSICO EXPLICATIVO DA REALIDADE.
  4. TEVE GRANDE IMPORTÂNCIA NO DESENVOLVIMENTO DA MATEMÁTICA GREGA.
  5. CONCEPÇÃO, QUE BUSCA UM PRINCÍPIO GEOMÉTRICO DE PROPORÇÃO COMO REPRESENTANTE DA HARMONIA CÓSMICA.
  6. A CONCEPÇÃO DO NÚMERO COMO ELEMENTO PRIMORDIAL REFLETE-SE NA TETRACTYS, OU “GRUPO DOS QUATRO”, OS QUATRO PRIMEIROS ALGARISMOS (1,2,3,4) QUE SOMAM DEZ E PODEM SER DISPOSTOS EM FORMA TRIANGULAR.

SEGUNDA FASE DO PENSAMENTO PRÉ-SOCRÁTICO

DESENVOLVERAM SUAS TEORIAS A PARTIR DE INFLUÊNCIAS DE ESCOLAS DE PENSAMENTO QUE A ANTECEDEU.
VALORIZAVA UMA CONCEPÇÃO DO MUNDO NATURAL COMO MÚLTIPLO E DINÂMICO.
FILÓSOFOS:
  1. ANAXÁGORAS DE CLAZÔMENA
  2. EMPÉDOCLES DE AGRIMENTO
  3. ESCOLA ATOMISTA – LEUCIPO E DEMÓCRITO
  4. MONISMO x MOBILISMO: HERÁCLITO x PARMÊNIDES
  5. MELISSO DE SAMOS
  6. ZENÃO DE ELÉIA

ANAXÁGORAS
CARACTERÍSTICAS:
  1. CONCEBEU A REALIDADE COMO COMPOSTA DE UMA MULTIPLICIDADE INFINITA DE ELEMENTOS A QUE DENOMINA DE HOMEOMERIAS.
  2. USA O TERMO NOUS (ESPÍRITO) NO SENTIDO DE CAUSA DA EXISTÊNCIA DO COSMO, OU DE PRIMEIRO MOTOR.
  3. EXPLICA QUE TODAS AS SUBSTÂNCIAS DE PARTES IGUAIS (HOMEOMERIAS), COMO ÁGUA E O FOGO, SÃO GERADAS E DESTRUIDAS POR COMBINAÇÃO E SEPARAÇÃO, PORTANTO, NEM SÃO GERADAS, NEM DESTRUÍDAS, MAS PERSISTEM ETERNAMENTE.
EMPÉDOCLES
CARACTERÍSTICAS:
  1. CONHECIDO POR SUA DOUTRINA DOS 4 ELEMENTOS (ÁGUA, FOGO, TERRA E AR).
  2. ESSES ELEMENTOS SÃO VISTOS COMO RAÍZES (RIZÓMATA) DE TODAS AS COISAS, E DE SUA COMBINAÇÃO RESULTA A PLURALIDADE DO MUNDO NATURAL.
ESCOLA ATOMISTA
LEUCIPO E DEMÓCRITO
CARACTERÍSTICAS:
  1. LEUCIPO É CONSIDERADO O FUNDADOR DA ESCOLA ATOMISTA.
  2. PARA LEUCIPO  E DEMÓCRITO A DOUTRINA ATOMISTA BASEIA-SE NA FORMULAÇÃO DO ÁTOMO COMO ELEMENTO PRIMORDIAL.
  3. TUDO É COMPOSTO POR ÁTOMOS, QUE SE AGREGAM E DESAGREGAM E ASSIM DÃO ORIGEM, ORA A VIDA, ORA A MORTE DO ORGANIISMO QUE FORMAM.

MONISMO X MOBILISMO     HERÁCLITO X PARMÊNIDES
HERÁCLITO (MOBILISTA)
CARACTERÍSTICAS:
  1. A REALIDADE NATURAL SE CARACTERIZA PELO MOVIMENTO, ESTANDO TODAS AS COISAS EM FLUXO.
  2. APESAR DE CONCEBER A IDÉIA DE QUE TUDO É MOVIMENTO, TUDO ESTÁ EM FLUXO, A REALIDADE PARA ELE POSSUI UMA UNIDADE BÁSICA, UMA UNIDADE NA PLURALIDADE.
  3. HERÁCLITO VÊ A REALIDADE MARCADA PELO CONFLITO DOS OPOSTOS PARA A GARANTIA DO EQUILÍBRIO. EX: NOITE E DIA, CALOR E FRIO, VIDA E MORTE.
  4. O FOGO É TOMADO COMO ELEMENTO PRIMORDIAL.
  5. “NÃO PODEMOS BANHAR-NOS DUAS VEZES NO MESMO RIO, PORQUE O RIO NÃO É MAIS O MESMO”. O RIO REPRESENTA O MOVIMENTO ENCONTRADO EM TODAS AS COISAS.
  6. O CONFLITO É A CAUSA DO MOVIMENTO.
PARMÊNIDES (MONISTA)
CARACTERÍSTICAS:
  1. DOUTRINA QUE DEFENDE UMA REALIDADE ÚNICA
  2. PENSAMENTO FILOSÓFICO QUE FAZ DISTINÇÃO ENTRE REALIDADE E APARÊNCIA.
  3. SE FORMOS ALÉM DE NOSSA EXPERIÊNCIA SENSÍVEL, DE NOSSA VISÃO IMEDIATA DAS COISAS, DESCOBRIREMOS, ATRAVÉS DO PENSAMENTO, QUE A VERDADEIRA REALIDADE É ÚNICA, IMÓVEL, IMUTÁVEL, SEM PRINCÍPIO, NEM FIM, CONTÍNUA E INDIVISÍVEL.
PARMÊNIDES (MONISTA)
CARACTERÍSTICAS:
  1. PARMÊNIDES ENTENDIA QUE SÓ SE PODE ENTENDER A MUDANÇA SE HÁ ALGO DE ESTÁVEL QUE PERMANECE E ME PERMITE IDENTIFICAR O OBJETO COMO O MESMO.
  2. “É O MESMO O SER E O PENSAR” – SIGNIFICA QUE A RACIONALIDAE DO REAL E A RAZÃO HUMANA SÃO DA MESMA NATUREZA.
  3. PARA PODER PENSAR O SER E CONHECÊ-LO O HOMEM DEVE SEGUIR O CAMINHO DA VERDADE ATRAVÉS DO PENSAMENTO E DA RAZÃO.
MELISSO DE SAMOS (MONISTA)
CARACTERÍSTICAS:
  1. O SER COMO ETERNO, IMUTÁVEL, ATEMPORAL E INCRIADO DISCÍPULO DE PARMÊNIDES.
  2. DEFENSOR DA FILISOFIA MONISTA ELEÁTICA.
  3. DOUTRINA QUE ENTENDE.
ZENÃO DE ELÉIA (MONISTA)
CARACTERÍSTICAS:
  1. UM DOS MAIS FAMOSOS FILÓSOFOS PRÉ-SOCRÁTICOS, SOBRETUDO DEVIDO AOS PARADOXOS (é uma declaração aparentemente verdadeira que leva a uma contradição lógica ).
  2. CONSIDERADO COMO OPOSITOR AO SENSO COMUM.
  3. OS ARGUMENTOS DE ZENÃO SÃO DE NATUREZA TEÓRICA E CONCEITUAL, OU SEJA, EXPLICAR O QUE A NOSSA EXPERIÊNCIA COMUM CONSTATA.